A
festa mais tradicional do Bairro Barão de Camaçari foi marcada por cultura,
dança e intensa participação popular de moradores e admiradores de localidades vizinhas dos festejos
O inicio da Festa de Reis na sexta- feira(06) foi aberta
com uma missa na Capela Cristo Rei, no bairro Barão de Camaçari. Em seguida,
famílias e foliões foram às ruas para participar do desfile dos grupos
folclóricos, além da roda de samba feita pelo cantor catuense Fiscal, além da
participação dos cantores de arrocha Aquiles e Léo.
Tendo como padrinho e percussor da festa o senhor Alicio de Araújo Vasques, desde 1953 o “Reis” na Ramela consolida-se no coração do catuense como um evento cultural mais
Tendo como padrinho e percussor da festa o senhor Alicio de Araújo Vasques, desde 1953 o “Reis” na Ramela consolida-se no coração do catuense como um evento cultural mais
esperado do ano.
“A ideia é resgatar a cultura popular da cidade além integrar todos, inclusive comerciantes da própria comunidade, além de agregar valores entre as famílias.” É o que descreve um dos organizadores e morador do bairro, Renan Nunes (22).
“A ideia é resgatar a cultura popular da cidade além integrar todos, inclusive comerciantes da própria comunidade, além de agregar valores entre as famílias.” É o que descreve um dos organizadores e morador do bairro, Renan Nunes (22).
Tendo apoio do Departamento de Cultura, vinculado à
Secretaria de Educação e Cultura do Município de Catu, o evento é realizado
todo ano durante três dias.
O Diretor de cultura do município, João Ferreira Júnior destaca:
“o papel da Prefeitura é manter acesa a chama do festejo tradicional. Para isso foi disponibilizado trajes, os meninos da capoeira tem o espaço que pertence ao departamento de cultura para o treinamento, além da “Charanga da Lira” que é junção da comunidade com o poder público. Então, tudo isso mostra como nos envolvemos e trabalhamos em prol de um evento de qualidade como é o que está
sendo realizado.”
“o papel da Prefeitura é manter acesa a chama do festejo tradicional. Para isso foi disponibilizado trajes, os meninos da capoeira tem o espaço que pertence ao departamento de cultura para o treinamento, além da “Charanga da Lira” que é junção da comunidade com o poder público. Então, tudo isso mostra como nos envolvemos e trabalhamos em prol de um evento de qualidade como é o que está
sendo realizado.”
A Festa de Reis desse ano percorreu as ruas do Bairro
Barão de Camaçari, chamado popularmente de Ramela, levando alegria e
conhecimento aos moradores que acompanham pela janela e se colocando também na
porta de suas casas para acompanhar toda movimentação. Outro detalhe é que esse
ano o evento ocorreu no dia exato em que se comemora o dia de Reis, que é celebrado
na cidade há mais de 60 anos.
O Grupo Estrela Dalva, um dos grupos de dança mais
tradicionais da cidade, embelezou a festa junto com jovens e crianças. A
mistura de gerações ficou latente durante toda a festa, uma prova que o povo
quer cultura e arte sim, além de saúde, educação e comida na mesa.
Com relação a segurança João esclarece: “o trabalho da Polícia Militar,
além do monitoramento de câmeras tem trazido um trabalho tão eficiente, que vem assegurando a
tranquilidade da festa, fazendo a violência cair durante as últimas cinco
edições do evento.”
O capoeirista e Professor Dy Santos, da Associação de capoeira Convivência Negra, enfatizou: “o objetivo da capoeira, sem dúvida, é
promover a arte. Não seria diferente aqui nessa festa, onde 80% dos
capoeiristas que compõe o grupo, são residentes do Bairro Barão de Camaçari.”
Dona Maria Melsa, primeira vereadora mulher da cidade e, também uma das organizadoras do evento descreveu a sensação que sente todos os
anos à frente da festa:
“trata-se de uma padronização da cultura da cidade que ocorre há anos e que fielmente segue essa tradição.” Segundo ela, a festa é um marco que descreve a cidade, e que proporciona aos moradores muita diversão.
A vizinhança que mora no entorno da praça onde é
realizada a festa, elogiou o clima dos festejos. A moradora Miriam Nascimento
relatou: “amo a festa e sempre acompanho na sacada da casa. Para os comerciantes
é muito bom, pois é uma forma de driblar a crise econômica e assim garantir sua
renda. Porém, acredito que a segurança ainda pode ser maior, que nunca estamos
100% seguros,” explica.
Para Valdilene Ribeiro “o momento da passagem do bloco é de diversão e interação entre o público, já que qualquer um pode fazer sua produção e participar do bloco, isso há cerca de 15 anos.”
Valdilene Ribeiro
Participante do bloco "As Meninas do Barão"
Participante do bloco "As Meninas do Barão"
A finalização das
comemorações ficou mesmo com a banda Nova
Pegada, que fez todo mundo dançar como em um verdadeiro carnaval fora de época.
Fechando a festa ao estilo pagodeiro de ser, que faz muito sucesso entre os
catuenses.
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