A
rotina diária passa pela tela dos smartphones . O mundo na palma da mão é a revolução
e a libertação do homem da obrigação de se relacionar diretamente com ele
Por Isis Pessoa
Às seis horas da manhã seu
smartphone te acorda com aquele mesmo ringtone que toca todas as manhãs.
Segunda ação, logo após abrir os olhos, você pega o aparelho em suas mãos,
confere se chegou alguma notificação nova durante a madrugada, se recebeu um
e-mail ou alguma mensagem pelo Whatsapp depois de dormir.
No trajeto para o trabalho,
conecta os seus fones de ouvido no celular, seleciona aquela pasta com sua
playlist ou acessa o Spotify*, tornando o seu percurso mais animado enquanto
confere as atualizações dos seus amigos no Facebook e as fotos ou vídeos que
foram publicadas no Instagram desde seu último acesso.
Sem dúvidas isso descreve a
rotina de muitas pessoas em diversas partes do mundo. Estamos conectados o
tempo todo. Até enquanto dormimos, mantemos nossos os celulares na cabeceira da
cama.
Entre selfies do dia a dia
até a hora de ir dormir, em dois minutos é possível ver a dependência das
pessoas pela tecnologia e como ela influencia nosso comportamento social. Isso
retrata bem as mudanças de comportamento e novos paradigmas que estamos
vivenciando. Onde a cada novo dia é lançado um novo aplicativo.
As interações sociais mudam.
E ao mesmo tempo em que podemos estar em todos os lugares, não estamos em lugar
algum.
É assustador e ao mesmo
tempo entusiasmante perceber que vivemos uma época com tantas mudanças bruscas
de comportamentos, atitudes, nos relacionamentos, na política, nos sistemas
sociais e nas relações com a natureza sob todos os aspectos. As gerações antigas; prezavam valores tão
diferentes que nestes tempos atuais, levariam algumas pessoas ao estado de
total estranheza.
O surgimento das redes sociais
é um fenômeno recente e que se expandiu muito rapidamente. A influência delas
na vida das pessoas é um fato incontestável.
Na internet vemos pessoas se
organizando politicamente em prol do bem comum, repassando informações úteis e
aderindo a campanhas de solidariedade.
As pessoas utilizam as redes,
como fonte de network, resgatam contatos
profissionais, atualizam e disponibilizam os currículos, recomendam e são
recomendados, divulgam trabalhos e parcerias. Além de proporcionar reencontro
com aquele antigo colega de classe ou parente distante.
Podemos espalhar conhecimentos,
reflexões, opiniões e compartilhar com seguidores e amigos, que normalmente têm
boa receptividade das nossas publicações e também auxiliam na disseminação. Os
comentários dos leitores possibilitam ampliar ainda mais o conteúdo e a qualidade
das postagens.
A atualização em tempo real
diminui a distância que criava barreiras nos relacionamentos e, que se mantêm
com o auxílio das redes. O momento atual possibilita muita informação, por
conta da quantidade de fatos ocorridos que surgem e que nos bombardeiam diariamente,
nos proporcionando escolher a fonte das nossas informações.
Por outro lado, precisamos tomar
alguns cuidados. Nem todas as informações que circulam são verdadeiras, na hora
de publicar algum conteúdo é interessante que você leia toda a informação, pois
você é responsável por aquilo que divulga. Muitas mentiras são divulgadas e
como a informação é em tempo real acaba passando sem nenhum filtro que comprove
a veracidade.
O acesso livre, gratuito e democrático,
torna fácil conectarmos com outras pessoas, porém, contrariando a lógica, nos
encontramos sozinhos. Afinal as redes sociais nos tornam menos sociáveis? Temos
bastante liberdade e também por isso podemos perder nossa privacidade. Depende do
quanto nos expomos com fotos, comentários e informações.
O vício das redes sociais,
na verdade é entorpecente, quem se vicia somos nós pelo apego, pela curiosidade
ou pela necessidade de atenção.
Qual a sua opinião? Você é
um heavy user de redes sociais? Deixe seu comentário e sua opinião.
Imagens: Google
Isis Pessoa de Carvalho
Bacharel em Comunicação
Social / Publicidade e Propaganda
Pós - Graduação: MBA -
Marketing Executivo
falecoma@isispessoa.com.br
www.facebook.com/ @isispessoa.ip
linkedin.com.br/isispessoa
Realmente há uma necessidade de atenção, curiosidade e dependência de tudo isso. Se observássemos mais nossas emoções, acredito que saberíamos o que nos estimula a passar tanto tempo vendo o que os outros fazem e mostrando o que estamos fazendo, se é que alguém quer saber o por que vive ou age de tal modo. Quando há equilíbrio e consciência nos atos, sabemos ser mais coerentes, ajuizados, comedidos, e aproveitamos todas as coisas na medida certa para nós. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirAda Anjos